Óbvio para uns e enigma para outros. Quem está acostumado a entupir as malas para "cair no mundo" já sabe o que é preciso para fazer um passeio em segurança e/ou inesquecível. Por outro lado, quem nunca foi além de Aparecida do Norte - este era o caso de quem vos escreve -, pode se desesperar na hora de "lidar com a coisa".
Mas, por onde posso começar? Se você é muito inseguro para realizar todos os procedimentos por conta própria, a dica é procurar uma agência de viagens - de preferência, ir pessoalmente. Ainda no caso de quem prefere agência, questione se tudo está incluso no pacote. Alguns não dão seguro, outros translado, e, assim por diante.
Tenha em mente que os preços praticados pelas companhias de viagens são mais "salgados". Verifique, ainda, se eles te dão suporte telefônico durante a estadia fora do pais. No caso da viagem "na raça" - você por você mesmo -, saiba que terá de resolver algum eventual "penino" e a depender do país é preciso ter visto antecipado.
Malta, que faz parte da União Européia, não exige visto para brasileiros em turismo. A nação integra lista que segue o Tratado de Schengen. Supondo que você queira vir para cá, a lista de documentos pode ser considerada relativamente simples. O tratado entre o Brasil e a UE exige o cumprimento de, pelo menos, quatro requisitos:
- passagens aéreas de ida (claro) e, obrigatoriamente, de volta para o país (ou países, no caso de um "mochilão" ou rota romântica);
- seguro-saúde (com cobertura no valor de 30 mil euros);
- comprovante de que você tem condições de se manter no país (dinheiro em espécie ou cartões de crédito);
- e comprovante de reserva em estadia (uma carta-convite ou uma reserva em hotel, pensão, hostel, ou aluguel de casa).
Viu como é fácil? Mas não pense que é tão simples, assim. Em primeiro lugar, todo brasileiro pode ficar, no máximo, 90 dias em países da União Européia. Em segundo, esse período não é prorrogável, ou seja, você não pode ficar 90 dias em Malta, depois 90 na Itália, mais 90 na França, etc. A permissão vale da seguinte forma: você pode ficar 90 dias em Malta, ou, então, 30 em Malta e 60 na Itália ("dividindo os dias entre os países).
Depois disso, você tem de voltar ao Brasil. E não pense que pode voltar depois de um mês para "desfrutar" dos outros 90 dias. O direito aos 90 dias vai voltar a vigorar depois de seis meses. Essa verificação é feita com base no carimbo do passaporte. Toda vez que você passar na imigração de um país, vai ganhar uma "carimbada".
Alguns agentes emitem o visto de turista com prazo determinado de saída. Outros, só com a data de entrada.
Seguro
O seguro saúde ou o seguro viagem não são opcionais. Eles são obrigatórios. Nem toda imigração vai solicitar o documento, mas, no caso de solicitar e não se tê-lo, corre-se o risco de uma deportação. O seguro pode ser adquirido em agência de viagens ou por meio de sites de seguradoras e companhias de saúde. Você deve comprá-lo pelo período da viagem e o preço varia conforme o prazo que durar a sua aventura.
Uma dica para comprar o seguro "mais em conta" é acompanhar a cotação do dólar. Isso vale para os bilhetes de avião. Tanto o seguro como as passagens são cotadas em moeda norte-americana. Então, compre quando o dólar estiver em baixa. Os preços também sobem dependendo da temporada. A alta, na Europa, vai de junho a setembro e de novembro a fevereiro, que correspondem ao verão e inverno, respectivamente.
0 comentários:
Postar um comentário