domingo, 13 de abril de 2014

Igual ao Brasil

Andar pelas ruas de Malta é algo fascinante. Seja pelo estilo das construções - que seguem o mesmo padrão e a mesma cor -, seja pela edução dos motoristas. Sim, apesar de haver um caos estabelecido nas ruas, há organização. Chega a ser um contrasenso haver organização na desorganização, mas é assim pelas bandas de cá.
Para quem vem pela primeira vez ao país, em qualquer parte dele, chega a assustar o fato de quase - eu disse quase - não haver semáforos. Diferentemente da maioria dos países europeus, Malta "optou", vamos assim dizer, por não ter muitos semáforos (sinaleiras, traffic lights, or whatever) para orientar os motoristas no trânsito.


A impressão que se tem é que alguém vai bater em alguém e alguém vai ser atropelado a qualquer momento. Mas, surpreendentemente, não é isso o que acontece. Basta colocar os pés na faixa de pedestres para atravessar uma rua em segurança. Pode confiar. Aqui, se você colocar os pés na faixa - e não fora dela -, todos os veículos param na hora, a que velocidade estiveram e independentemente da cor que o semáforo esteja exigindo.
Os malteses são, nesse quesito, educadíssimos. A prioridade é sempre do pedestre em qualquer situação. Essa regra vale para motos, automóveis, ônibus, caminhões, qualquer coisa que se mova consumindo combustível.
Alguns dos motoristas, visualizando a intenção dos pedestres em atravessar um determinado trecho de rodovia, chegam a parar antecipadamente. Para "avisar" o pedestre, eles fazem sinais com as mãos ou com a cabeça. Da mesma maneira que os motoristas no Brasil, ou "sqn" (só que não, na gíria mais "pop" do momento).
Fazendo justiça, é preciso reconhecer que atitudes como estas ocorrem no nosso país em alguns estados, apenas e somente. Brasília é sempre citada como referência no respeito à faixa de pedestres e aos sinais de trânsito.

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