Spinola Bay

É o segundo 'point' mais badalado da ilha. Região tem grande número de bares e é ponto de partida para barqueiros.

Balluta Bay

Quer caminhar, ver uma paisagem deslumbrante e um mar de tirar o fôlego? Seu lugar é a Balluta Bay. Indicado para esportistas e turistas.

Igreja Paroquial de Gzira

A Igreja Paroquial, em Gzira, é dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Construída em 1921, ela substituiu a capela de Nossa Senhora da Pedra.

Exiles Bay

Região que possui complexos de prédios, os quais abrigam restaurantes e hotéis que atendem aos milhares de turistas.

Valleta Cultural

Capital de Malta é patrimônio cultural da humanidade e conta com prédios preservadíssimos desde o ano de 2008.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Desbravando o Arquipélago

Conhecer Malta é algo sempre prazeroso, mesmo com os atrasos e os constantes desafios de quem se aventura a fazer um passeio utilizando meio de transporte público. No caso, leia-se, ônibus. Esqueça esse detalhe se você optar por fazer uma das incontáveis "trips" com as também incontáveis agências de turismo do arquipélago.


Quando vier a Malta, não deixe de visitar Gozo, a ilha-irmã. A segunda ilha em extensão territorial é uma das que exibem mais beleza natural. Todo o arquipélago, diga-se de passagem, é muito belo, mas Gozo tem uma diversidade de locais que podem ser explorados por mais de uma vez gastando pouco ou muito, conforme o "gosto".
Uma vez no país, você pode optar pelos passeios em grupos (com as agências de viagem), ou por se aventurar sozinho - ou mesmo, com os amigos. A segunda opção pode ser considerada divertida ou desgastante, a depender do viajante. Divertida pelo "espírito de aventura" (em desbravar os caminhos por conta própria e salvando euros) e desgastante porque os ônibus têm itinerários complicados. Sem falar na questão da superlotação.


Dependendo da rota que o turista fizer, os coletivos podem ou não parar. Na maioria das vezes, os itinerários são cumpridos de uma em uma hora. Os problemas podem ser maiores nos finais de semana (sábado e domingo), quando há grande concentração de visitantes na ilha. Nos dias de semana, como o número de turistas é menor, os ônibus tendem a "parar" mais vezes nos pontos. Entretanto, o horário de circulação é menor.
Por essa razão, quem preferir visitar a ilha usando ônibus e os "ferries" deve sair da acomodação bem cedo. O trajeto do centro (Saint Julian's, ou Sliema) até Cirkewwa - de onde partem as embarcações até Gozo - pode durar mais de uma hora. A viagem de ferry é mais curta, aproximadamente, 15 minutos. Contudo, as embarcações também partem com horários pré-determinados e comportam um número também definido de passageiros.
Caso opte por ir por conta, considere de duas a três horas somente para o deslocamento até a ilha. Em Gozo, calcule também que de um trajeto a outro, você vai levar mais ou menos 40 minutos - 80 minutos para ir e voltar. Ao desembarcar na ilha, fique atento para o número dos ônibus que você deve pegar. Se quiser ir para o Azure Window - formação rochosa impressionante -, vá até a cidade de Victoria (capital de Gozo) e, lá, pegue o 311.
Também atente para o fato de que, para viajar de ônibus, você vai gastar três euros. Você terá de comprar um ticket "all day" (o dia todo) válido para Malta (1,50 euro) e outro "all day" válido para Gozo (mais 1,50 euro). Some, ainda, o trajeto de ferry de Cirkewwa até Gozo. O valor do bilhete, normalmente, é de 4,50 euros. No sábado, 10, e domingo, 11 de maio, véspera e Dia das Mães, o preço do ticket "return" (ida e volta) caiu para 1,50 euro.

Ilha de Gozo

Confira nosso terceiro vídeo da série: Come to Malta!

Espetáculo de cor e de hospitalidade, a ilha de Gozo é uma das atrações imperdíveis do arquipélago de Malta. O vídeo postado no YouTube é um compilado de uma viagem que quem a fizer não vai esquecê-la jamais.


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Onde Estudar?


Já definiu o país, fez as contas, leu sobre a cultura, acomodações e moradia. Se você está neste estágio, falta só escolher em qual escola vai cursar inglês. Malta tem muitas opções, para todos os níveis de conhecimento, prazos e bolsos. Os custos variam conforme o tempo que você quer estudar, a região e até mesmo a época do ano.
O verão europeu é uma das estações mais caras para se estudar (o valor, porém, para os brasileiros oscila conforme a cotação do euro). Ele inicia-se em junho e termina em setembro. Essa época do ano é, também, a que mais atrai turistas ao país.
Isso pode representar uma boa oportunidade para quem quer praticar o novo idioma fora do meio acadêmico. Vale considerar essa vantagem como uma compensação para o valor um pouco mais elevado do período.
Em Malta, a maioria das escolas não conta com agente brasileiro, para ajudar nos trâmites. Entretanto, a Elanguest English Language School, em Saint Julians, tem essa "comodidade". Ainda que você queira praticar ao máximo seu inglês, durante as negociações do curso, contar com auxílio de um "brazuca" não é de todo ruim.
Pode ser o divisor de águas na sua escolha. Afinal de contas, quem é que não gosta de economizar, e em euros?
A unidade da Elanguest é ampla e conta com alunos de diversas partes da Europa. O ensino é feito com professores nativos. Os brasileiros são minoria e, por essa razão, ganharam tratamento especial: o suporte.
A escola também oferece ajuda nos primeiros passos, como translado, compra de chips telefônicos e emprego.
Em Saint Julians, a Elanguest está localizada na Ross Street. Em breve, a escola vai disponibilizar postagens em português em sua fanpage. Informações podem ser obtidas, ainda, por meio do nosso canal. Sim, TriqMalta é parceiro da Elanguest e se tornou agente oficial de cursos de idioma inglês para a América Latina.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Placas e mais Placas

Respeitar as leis é o mínimo que se espera de um turista. Apesar de um exemplo valer mais que regras, nunca é demais deixá-las as claras, certo? É o que deve pensar o governo de Malta. Há placas de sinalizações com orientações por quase todos os lados. Deve ser para compensar a falta de semáforos (brincadeira).


A sinalização é bastante compreensível porque Malta é destino turístico de muitos - e muitos - europeus. Então, como se é de supor, os "locais" já sabem como se devem comportar em cada um dos diversos ambientes que existem nesse "pequeno grande país". As placas, na verdade, ajudam ao governo a manter o país em ordem.


O mais comum é vê-las nas áreas próximas às praias. Elas orientam sobre localização de banheiros públicos, fontes de água (sim), locais escorregadios e aos proprietários de cães a limpar as fezes dos animais. Além cestas para lixo comum, as cidades mantêm lixeiras especiais para depósito do cocô do seu "amiguinho".
Em determinados praias - elas diferem da maioria que conhecemos no Brasil -, há placas alertando sobre proibição de "topless". O governo entende isso como necessário porque há turistas de várias partes da Europa que o "fazem". Neste caso, as mulheres, que fique claro. Na Espanha, por exemplo, o "topless" é bem comum.

Tá, mas e as Praias?

Se você leu algumas postagens anteriores, já conhece um pouco sobre Malta (só um pouco, porque falta muito a explorar). Mas está faltando um ponto - de muitos - essencial para o "have fun". São as praias que existem aos montes. Afinal, recapitulando, Malta é uma ilha de dimensões diminutas. Estranho seria se não tivesse praias.


É possível entrar no mar e dar umas braçadas em diversos pontos, sendo Saint Julians, de novo, uma das cidades mais agitadas em "termos de banhistas". A maioria das praias têm areia, mas não muito similares às do Brasil. Além de "mais escuras", elas são mais grossas. Parecendo aquelas usadas em construções, mesmo.
O acesso ao mar também é feito por áreas que não dispõem de areias. Elas são uma espécie de "praias fabricadas", vamos dizer assim. São acessos e pontos de mergulho construídas, ou melhor, moldadas por engenheiros. Como não possuem areia (são só pedras), essas "praias" exigem mais cautela dos banhistas e visitantes.
A falta de areia é compensada por espaços únicos. Há desde piscinas naturais (valetas abertas em diversos formatos e alimentas pela água do mar), a escadarias que facilitam a prática da natação. Contudo, é preciso ter muito cuidado. Se vier a uma "praia de pedra", saiba que há riscos, especialmente, porque as pedras costumam ser bem lisas.


Na hora do "banho de sol", não há muita diferença entre pedra, areia, Brasil e Malta. Uma que talvez chame atenção de quem vier para cá é o fato de que há muita gente de jaqueta de couro nas praias, de um lado, e apenas de cueca, do outro.
Ah, a individualidade costuma imperar por aqui na hora do banho de mar ou de sol. Cada um faz o que quer, como quer e na hora que quer. Tanto que chega a ser comum ver pessoas do mesmo sexo se beijando na praia.

Por Onde Começar

Óbvio para uns e enigma para outros. Quem está acostumado a entupir as malas para "cair no mundo" já sabe o que é preciso para fazer um passeio em segurança e/ou inesquecível. Por outro lado, quem nunca foi além de Aparecida do Norte - este era o caso de quem vos escreve -, pode se desesperar na hora de "lidar com a coisa".
Mas, por onde posso começar? Se você é muito inseguro para realizar todos os procedimentos por conta própria, a dica é procurar uma agência de viagens - de preferência, ir pessoalmente. Ainda no caso de quem prefere agência, questione se tudo está incluso no pacote. Alguns não dão seguro, outros translado, e, assim por diante.


Tenha em mente que os preços praticados pelas companhias de viagens são mais "salgados". Verifique, ainda, se eles te dão suporte telefônico durante a estadia fora do pais. No caso da viagem "na raça" - você por você mesmo -, saiba que terá de resolver algum eventual "penino" e a depender do país é preciso ter visto antecipado.
Malta, que faz parte da União Européia, não exige visto para brasileiros em turismo. A nação integra lista que segue o Tratado de Schengen. Supondo que você queira vir para cá, a lista de documentos pode ser considerada relativamente simples. O tratado entre o Brasil e a UE exige o cumprimento de, pelo menos, quatro requisitos:

- passagens aéreas de ida (claro) e, obrigatoriamente, de volta para o país (ou países, no caso de um "mochilão" ou rota romântica);
- seguro-saúde (com cobertura no valor de 30 mil euros);
- comprovante de que você tem condições de se manter no país (dinheiro em espécie ou cartões de crédito);
- e comprovante de reserva em estadia (uma carta-convite ou uma reserva em hotel, pensão, hostel, ou aluguel de casa).

Viu como é fácil? Mas não pense que é tão simples, assim. Em primeiro lugar, todo brasileiro pode ficar, no máximo, 90 dias em países da União Européia. Em segundo, esse período não é prorrogável, ou seja, você não pode ficar 90 dias em Malta, depois 90 na Itália, mais 90 na França, etc. A permissão vale da seguinte forma: você pode ficar 90 dias em Malta, ou, então, 30 em Malta e 60 na Itália ("dividindo os dias entre os países).
Depois disso, você tem de voltar ao Brasil. E não pense que pode voltar depois de um mês para "desfrutar" dos outros 90 dias. O direito aos 90 dias vai voltar a vigorar depois de seis meses. Essa verificação é feita com base no carimbo do passaporte. Toda vez que você passar na imigração de um país, vai ganhar uma "carimbada".
Alguns agentes emitem o visto de turista com prazo determinado de saída. Outros, só com a data de entrada.

Seguro
O seguro saúde ou o seguro viagem não são opcionais. Eles são obrigatórios. Nem toda imigração vai solicitar o documento, mas, no caso de solicitar e não se tê-lo, corre-se o risco de uma deportação. O seguro pode ser adquirido em agência de viagens ou por meio de sites de seguradoras e companhias de saúde. Você deve comprá-lo pelo período da viagem e o preço varia conforme o prazo que durar a sua aventura.
Uma dica para comprar o seguro "mais em conta" é acompanhar a cotação do dólar. Isso vale para os bilhetes de avião. Tanto o seguro como as passagens são cotadas em moeda norte-americana. Então, compre quando o dólar estiver em baixa. Os preços também sobem dependendo da temporada. A alta, na Europa, vai de junho a setembro e de novembro a fevereiro, que correspondem ao verão e inverno, respectivamente.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Onde Ficar?

A lista de itens para quem vai viajar - seja a passeio, a trabalho ou mesmo a intercâmbio - é sempre a mesma. Passagens aéreas, vacinas em dia (dependendo do país almejado, claro), seguro saúde e dinheiro. Com tudo isso "em mãos", o aventureiro pode se sentir seguro, não é verdade? Não, não é. Está faltando a acomodação.
Quem pretende deixar o país por um longo ou curto período de tempo tem de se preocupar, também, com o lugar de estadia. Pode ser um hotel (isso para poucos dias, ou a depender do gosto/bolso), um "hostel" - os populares albergues no Brasil -, até mesmo uma casa de família. Esta última, é mais indicada para estudantes.


Seja qual for o local, não esqueça de imprimir uma confirmação da reserva. O comprovante é imprescindível e pode ser requisitado por um agente da imigração do país em que você está entrando como requisito para seu visto.
Turistas optam, normalmente, por hotéis ou por hostels. Já intercambistas tentam vagas em casas ou apartamentos "divididos". Ok, eu já entendi, mas como faço para cotar preços e para fazer uma dessas reservas?
Eis as respostas. Triq Malta traz para vocês uma lista de sites pelos quais vocês podem, por conta própria - e risco - encontrar a melhor opção de acomodação. Há sites brasileiros e internacionais. Entre eles, o "Hotel Urbano", que, infelizmente para quem está vindo para a região do mar Mediterrâneo, não disponibiliza - não no momento da consulta feita pelo blogue - nenhuma acomodação em Malta. Mas há opções para outros países. 
Hospedagens em hotéis podem ser consultadas, também, no "Booking.com" - site especializado em reservas pelo mundo. Uma pesquisa pelo país vai apontar opções de acomodações em 20 cidades, sendo Sliema a com mais opções (são 51, no total). Saint Julian's, o "point da badalação", tem 44 hotéis, e Mellieha, um total de 23.
O "Decolar.com" é outra opção para consulta e "bookagem" (reservas). Os preços são exibidos em reais e devem ser pagos com cartão de crédito internacional. Em alguns casos, os viajantes têm a chance de parcelar o valor.
Outros sites de viagens podem - e devem ser consultados - para que se tenha um parâmetro do valor a ser pago. Lembrando que os preços vão variar conforme as temporadas, assim como acontece no Brasil. No verão, alta temporada, os valores costumam subir vertiginosamente. Como as reservas são em euro, os preços disparam.
Outro aspecto a ser considerado na hora da reserva - e da simulação - é o número de pessoas na acomodação. A maioria dos sites de reservas insere, automaticamente, a opção de duas pessoas em um mesmo quarto.
Mas, e eu que vou estudar? Calma. Vamos chegar lá. Os intercambistas tem muito mais opções, a incluir: "Hostelbookers", "Hostelworld" - bem confiável - ou sites específicos de cada país. Em Malta, há vagas disponíveis em grupos no "Facebook" ou mesmo em sites, como o "Roomorama", "Rentarom" e o "Just Landed".
Muitas das escolas que oferecem cursos de idioma de curta duração disponibiliza, também, acomodações para os estudantes. Essa facilidade, claro, depende do pacote que o intercambista comprou com a instituição.
Alguns sites de hotéis exigem o pagamento total do período da estadia; outros, apenas uma reserva para pagamento total na chegada. No caso dos hostels, as reservas ou são feitas com pagamento total ou com 10% do total. Os outros 90% referentes ao preço devem ser pagos na moeda do país, no momento do "check-in".

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Shopping for Food

Arroz, feijão, batata frita (que, na verdade, é assada) e carne são produtos que também existem em Malta. O difícil na tarefa de "shopping for food" (comprar comida) é se acostumar a encontrá-los nos supermercados e mercados.
Primeiro, porque a "dinâmica" dos estabelecimentos não é a mesma da do Brasil. Os prédios em que os mercados estão localizados nem sempre exibem "market", para ajudar os clientes. Segundo, porque eles têm uma disposição diferente para os produtos. Se existem prateleiras? Sim, elas existem. A questão que pode "embananar" a cabeça dos brasileiros é que elas ficam separadas por andares, também, nem sempre, bem sinalizados.


Enfim, os supermercados, salvo um ou outro, são verdadeiros labirintos. Não bastasse isso, os produtos não vêm em embalagens comuns aos "tupiniquins". O leite, a título de exemplo, vem em uma caixinha diferente das nossas - um litro, apenas - e das vendidas em Dublin (destino mais barato e comum entre os brasileiros, atualmente).
Alguns produtos têm descrição apenas em maltês. Outros, não têm preço, nem dados, como: data de fabricação, composição e data de validade. Os alérgicos têm de rezar para não "dar azar". Sem falar que os mercados daqui possuem um limite mínimo de gastos nos cartões - e eles não sabem o que é cartão de débito.
Ainda assim, comprar em Malta é muito divertido. Pelas descobertas e pela possibilidade de poder praticar o inglês.

Escolhendo Operadoras


Decidir por uma ou outra operadora de telefonia celular em Malta é o que todo intercambista faz para cumprir lista de "primeiras tarefas". A escolha, porém, deixa de ser subjetiva para ser necessária ou a depender do bolso.
Malta tem três principais operadoras. São elas: a Melita, a Vodafone e a Go. Todas possuem pacotes de dados (com possibilidade de 4G, a depender do aparelho), vantagens e desvantagens. Nenhuma das companhias oferece bônus para novos clientes na hora da compra. Em outras palavras, o novo cliente precisa pagar pelo chip e pela primeira recarga. A "brincadeira" sai por nada mais, nada menos, que 20 euros (mais de R$ 60).
Para intercambistas, o chip chega a ser necessário. Ele é o canal para se comunicar com outros estudantes no país, representantes das escolas ou empregadores - no caso de o estudante optar por tentar trabalhar durante o estudo.
Já para quem vai passar um período de até três meses, esse investimento pode não ser ideal. Motivo: existem dezenas de aplicativos para smartphones que permitem a comunicação com parentes no Brasil via internet.
O Viber, por exemplo, permite que se faça ligação para telefone fixo para qualquer cidade do Brasil gratuitamente. Então, investir ou não, vai depender de cada caso.
A menor taxa de "roaming" oferecida para o Brasil, atualmente, é da Vodafone (35 centavos o minuto para telefone fixo; os valores para celular dobram).

Comino

Situada entre Malta e Gozo, Comino é a menor ilha do arquipélago. Ela é considerada "um paraíso para mergulhadores", praticantes de "windsurf" e de caminhadas. Comino tem apenas 3,5 quilômetros quadrados. Possui um único hotel, sendo ela praticamente desabitada. Não há circulação ou registros de automóveis na ilha.
A principal atração de Comino é a "Blue Lagoon" (Lagoa Azul). A lagoa é uma "entrada protegida de água cintilante", dotada de areia branca. No verão, "Blue Lagoon" é o destino mais procurado entre os turistas e moradores.
O governo de Malta destaca que a ilha "também merece uma visita no inverno". Ela é apontada como "ideal para os caminhantes e fotógrafos", uma vez que permite que o visitante "sinta o perfume de tomilho selvagem e outras ervas".
Comino esteve habitada no período romano. Ela, porém, não apresentava "muita importância" até a chegada de cavaleiros. A partir dali, a ilha ganhou "um papel duplo", para caça e na defesa das ilhas de Malta contra os turcos otomanos.
A ilha chegou a ser uma base para os piratas que operavam no Mediterrâneo central e lar de javalis e lebres. Em 1530, os cavaleiros chegaram e fizeram um "grande esforço para garantir a proteção" de Comino. Tanto que qualquer um que quebrasse o embargo sobre a caça poderia esperar para servir por três anos remando em uma galeria.
Após a Segunda Guerra Mundial, Comino permaneceu "um remanso", até o "boom turístico" em meados da década de 1960.

Praticando Exercícios

Você, alguma vez, já pensou em correr quando esteve caminho de casa? Ou, então, em nadar? Pois é, em Malta essas vontades podem se concretizar em atos. Aqui, é comum ver pessoas praticando exercícios em qualquer hora e lugar.


No período da primavera, a modalidade preferida ainda tem sido a corrida. No verão, que se aproxima, será o "swimming" (natação). Para quem não está habituado com o ambiente, é preciso atenção. Os pontos permitidos para natação e mergulho nas praias ou ao redor das baías são indicados por boias coloridas e improvisadas.
Eles delimitam as áreas de segurança aos banhistas. Também servem de orientação para os barcos pesqueiros. Alguns deles, saem de Sliema em direção ao mar. As boias têm, ainda, função de rota dos "ferries" que saem da ilha de Malta em direção as "irmãs" Gozo e Comino. Veja mais informações sobre o arquipélago.
Para quem prefere caminhar, a dica é procurar as áreas com calçadas mais amplas. Em função da arquitetura, Malta tem ruas bastante estreitas que dificultam até mesmo caminhadas. Evite, ou, se possível, não use as rodovias. Grande parte delas não conta com passeio público para uso de pedestres. Apenas uma faixa pintada no solo, em cada canto das rodovias, delimita o espaço que o pedestre pode usar, com segurança.


Se vai nadar, preste atenção nas placas de advertência. Elas indicam áreas com riscos de queda, uma vez que as pedras que dão acesso ao mar são escorregadias. Como terceira opção de esporte, está o "diving". Existem diversos espaços que alugam roupas e oferecem aulas para os marujos de primeira viagem.
Finalizando - ou não -, há quem se contente em pescar. Basta tempo, paciência, uma vara e linha bem resistentes.

domingo, 13 de abril de 2014

Work Permit

Quem quer trabalhar no Brasil "nos conformes" tem de seguir uma série de normas. Quem vai trabalhar em outro país também tem de cumprir requisitos, só que eles são um pouco diferentes do que já fizemos em nosso país.


No Brasil, o cidadão que quer ser registrado tem de retirar a CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social). Esse é um dos documentos que permitem a inscrição do "colaborador" junto ao PIS/Pasep e as contribuições trabalhistas a encargo do empregador. Leiam-se, contribuição do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) para direitos como seguro-desemprego e o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
O trâmite para quem quer ser registrado corretamente no exterior é o famigerado "work permit". Ele varia de país para país, mas, no geral, obedece regras internacionais. No caso de Malta, o processo é relativamente simples. Uma parte dela, até, pode ser cumprida pelo próprio trabalhador, já estando no país como turista.
Existe uma "maleabilidade" no caso de Malta. Em Dublin, ao que parece, a empresa faz todo o processo com o empregado fora do país. Aqui, não. O trabalhador pode entrar, primeiro, com visto de turista e, depois, solicitar o "work permit".
A lista de documentos é, até, pequena. O governo maltês exige o preenchimento de um formulário a cargo da empresa, com dados do trabalhador; duas vias originais do contrato assinado pelo empregador e pelo empregado; duas cópias da página "principal" do passaporte do empregado (aquela com a foto e as informações); duas fotos 3x4; duas cópias do carimbo do visto emitido pelo agente de imigração no aeroporto.
Em alguns casos, é preciso uma carta de recomendação do último empregador. Importante é salientar que todas as cópias dos documentos precisam ser autenticadas. Mas, como é que eu faço isso? Simples, se estiver em Saint Julians, vá até Sliema e procure pela "police station". Em maltês, eles chamam polícia de pulizija.
Mas atenção, só há um agente autorizado a validar seus documentos. Ele trabalha somente no período das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira e não vai atendê-lo fora desse horário. Vá ao posto e diga que está em processo de obtenção do visto de trabalho. Espere até ser chamado e apresente os documentos. Além das cópias, as duas fotos 3x4 precisam ser validadas pelo agente para que o visto possa ser concedido e validado.
Até as fotos? Sim, até as fotos. Na verdade, o agente vai escrever nos seus documentos - e nas suas fotos - a seguinte mensagem: "true copy of the original" (cópia fiel do original) e carimbar. Ele deve fazer isso nos papeis e nas fotos. Nos documentos, isso tem de ser constado na frente e, no caso das fotografias, no verso delas.
Com tudo isso em mãos, volte ao seu empregador e apresente tudo de uma só vez. Espere alguns dias e "voilà". Você já pode trabalhar legalmente no país, estando registrado e com o visto pelo período do seu emprego. Outro ponto importantíssimo é que todos os seus documentos - salvo o passaporte - têm de estar traduzidos (para o inglês) e juramentados. Isso inclui seus diplomas e certificados e a carta de recomendação.

Qual é a Música?

A pergunta alusiva ao texto não é bem a do título. Em Malta, você vai se questionar: mas qual é a língua que eles estão falando, mesmo? Por conta das colonizações, as ilhas do arquipélago ganharam duas línguas oficiais. Uma delas nós já sabemos qual é: o inglês; a outra, é o maltês. Mas como é que se parece o maltês, com italiano? espanhol?
Na, na, ni, na, não. Para os brasileiros, o som de algumas palavras pode enganar em princípio. Quando os malteses estão falado entre si, eles usam o maltês - e não o inglês. Não me perguntem por qual razão. Ouvindo o som das palavras, dá para identificar algumas, como "similares" ao espanhol. Entretanto, elas são mais próximas ao árabe.


Um fato curioso é que os árabes entendem o que os malteses estão falando, mas o contrário não acontece. É a mesma sensação que nós, os brasileiros, temos com os espanhóis. Entendemos, quando eles falam devagar e não muito enrolado para os nossos ouvidos, mas eles - a grande maioria, ao menos - não nos compreendem.
Em se tratando de aparência, a confusão está armada. Não há um "padrão" físico que possa ajudar a definir quem é maltês e quem é árabe - não que eu tenha ouvido falar ou saiba. Uma característica, que não pode ser considerada como tal, mas mais uma preferência, é que os malteses usam o cabelo muito curto (quase careca), no caso dos homens. As mulheres são, em geral, "mais baixas" em estatura do que os padrões europeus.
O que homens e mulheres têm em comum é a simpatia. Em suma, eles conseguem juntar a simplicidade com a modernidade. Isso acontece ao ponto de um vendedor deixar a sua loja sozinha para ajudar a um comprador.

Tudo Igual?

O que seria do branco se todos gostassem do preto? Sabe aquele velho dito popular? Então, ele não se aplica muito para quem vive em Malta. Pelo menos, não, no quesito moradia. Explicação: aqui, por determinação do governo, todas as propriedades seguem o mesmo padrão de construção (com os mesmos materiais) e cores.
Pode parecer falta de criatividade, pensamento retrógrado, autoritarismo, mas não é. O governo maltês optou por não "diversificar" as construções e as cores das casas por uma questão de preservação de identidade.


Mesmo assim, quem quiser "variar" pode enviar uma solicitação ao governo. O pedido deve estar acompanhado de uma explicação plausível para que a cor - somente, e não o padrão de construção - destoe.
Há casos em que os moradores mais "anarquistas" mudaram as cores e um ou outro detalhe de construção por conta própria, sem autorização ou comunicação prévia. Quando isso acontece, o governo acaba por ficar sabendo (lembre-se, Malta é uma ilha bem pequenininha se levarmos em conta as dimensões continentais do Brasil).
O que ocorre é que o morador recebe uma notificação para deixar o imóvel dentro dos padrões arquitetônicos. Se não o fizer em prazo hábil, ele corre o risco de ter de fazer à revelia e pior, tendo de pagar uma multa.
Em Valletta, a capital, os pedidos de mudança são - em sua maioria - negados. Lá, o cuidado do governo é redobrado porque a cidade ganhou, em 2008, o título de patrimônio cultural da humanidade, cedido pela Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação. Desde então, o país vem se esforçando para a preservação.

Igual ao Brasil

Andar pelas ruas de Malta é algo fascinante. Seja pelo estilo das construções - que seguem o mesmo padrão e a mesma cor -, seja pela edução dos motoristas. Sim, apesar de haver um caos estabelecido nas ruas, há organização. Chega a ser um contrasenso haver organização na desorganização, mas é assim pelas bandas de cá.
Para quem vem pela primeira vez ao país, em qualquer parte dele, chega a assustar o fato de quase - eu disse quase - não haver semáforos. Diferentemente da maioria dos países europeus, Malta "optou", vamos assim dizer, por não ter muitos semáforos (sinaleiras, traffic lights, or whatever) para orientar os motoristas no trânsito.


A impressão que se tem é que alguém vai bater em alguém e alguém vai ser atropelado a qualquer momento. Mas, surpreendentemente, não é isso o que acontece. Basta colocar os pés na faixa de pedestres para atravessar uma rua em segurança. Pode confiar. Aqui, se você colocar os pés na faixa - e não fora dela -, todos os veículos param na hora, a que velocidade estiveram e independentemente da cor que o semáforo esteja exigindo.
Os malteses são, nesse quesito, educadíssimos. A prioridade é sempre do pedestre em qualquer situação. Essa regra vale para motos, automóveis, ônibus, caminhões, qualquer coisa que se mova consumindo combustível.
Alguns dos motoristas, visualizando a intenção dos pedestres em atravessar um determinado trecho de rodovia, chegam a parar antecipadamente. Para "avisar" o pedestre, eles fazem sinais com as mãos ou com a cabeça. Da mesma maneira que os motoristas no Brasil, ou "sqn" (só que não, na gíria mais "pop" do momento).
Fazendo justiça, é preciso reconhecer que atitudes como estas ocorrem no nosso país em alguns estados, apenas e somente. Brasília é sempre citada como referência no respeito à faixa de pedestres e aos sinais de trânsito.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Valletta City

A Arte de Pechinchar

Quem quer conhecer tudo e não tem grana para tanto tem mais é que pechinchar. Seja em PT-BR ou em inglês, o que vale é a tentativa. E a julgar pela quantidade de oferta as quais você é submetido quando passa pelas regiões de embarque nos "ferries" (balsas), nem é preciso muito esforço e, muito menos, o "jeitinho brasileiro".


Há uma porção de companhias oferecendo viagens para os locais mais procurados de Malta. São eles: as ilhas de Gozo e Comino. Nessa última, está localizada a paradisíaca e disputadíssima "Blue Lagoon" (Lagoa Azul). Para receber as ofertas, basta caminhar no calcadão localizado na baía de Sliema, perto do Hotel Bayview.
Os preços para os barcos variam, sendo o mais barato 18 euros (com dois euros de desconto). Caso você queira "bookar" (fazer reserva) online, o preço mínimo é 20 euros. Entretanto, vale lembrar que, quanto menor o preço, menor a comodidade. A opção mais luxuosa, com pouco mais de 50 passageiros, sai por 58 euros. Nesse valor, o passageiro tem translado do hotel até a baía, café da manhã, almoço, frutas, vinho e lanche.
Ao optar pelo passeio "mais em conta", o turista viaja em barcos um pouco maiores, mas com maior número de assentos. Neles, a média é de 400 passageiros, sem lanche, sem paradas e com passeio direto para "Blue Lagoon".
Voltando às pechinchas, recomendo que quem quiser reservar qualquer passeio, vá com um valor entre 20 e 30 euros. Os vendedores que ficam junto às áreas de embarque oferecem "voluntariamente" descontos meia hora antes do embarque. As partidas da baía de Sliema começam entre as 9h e 10h, com retorno às 17h e 17h30.

Salvando Grana

Tesco, Lidl e Primark (Penneys, na Irlanda). Todo bom brasileiro intercambista que veio para algum país europeu conhece, ao menos, uma dessas marcas. E, quando vem para Malta (a passeio ou a estudo), sente saudades de duas delas.
A ilha é "servida" apenas de mercados locais, uma ou outra unidade maior de supermercado, e, para a alegria - apenas uma pequena alegria - de quem se desespera convertendo reais em euros, de unidades do Lidl. São sete supermercados no país, sendo um deles localizado em Gozo. Todos, bem difíceis de se localizar.
À primeira vista, a pessoa tem de estar bem determinada para encontrar um Lidl. O site da empresa pode ajudar na localização, mas é preciso salientar que as unidades ficam em rotas um pouco distante das "mais turísticas". Por exemplo, não há Lidl em Saint Julians, cidade que concentra o maior número de bares, boates e afins.
O Lidl é conhecido como uma das redes mais baratas para "shopping for food" (comprar comida). Em Dublin, há várias unidades no centro e na periferia da cidade. Todas oferecem diversidade de produtos, um pouco diferente do que acontece em Malta. Aqui, determinados os produtos devem ser comprados em locais separados. Carnes em açougues, pão em padarias, e, assim por diante. Claro que cada caso é um caso.
Essa "separação" vai acontecer dependendo da cidade em que você está. Em Saint Julians é possível comprar quase tudo em uma rede de supermercados. Lembrando que não há variedade de marcas, nem opções.

"On the Ball"

Se animou para pegar um ônibus? Fez o "check-list", checou o itinerário e horário dos coletivos e carregou a bateria da câmera? Pois bem, além de tudo isso, há algo muito importante que precisa ser dito para quem quer pegar um ônibus em Malta. Os passageiros precisam manter, consigo, os bilhetes, independentemente se eles são "all day" (para o dia todo) ou um trecho.
Falando nisso, o preço dos tickets "all day" e por trecho é o mesmo. Então, se está pensando em pegar um trecho, peça logo o bilhete para o dia todo. Se te der "na telha" sair por aí, para explorar o país, é só guardá-lo.
Toda vez que você subir em um ônibus, precisa mostrar o bilhete para o motorista. Depois, tentar achar um assento e, novamente, guardar o bilhete. E porquê eu preciso guardar o bilhete? Não é só para mostrar ao próximo motorista. Em Malta, dependendo do trecho e do horário, fiscais irão solicitar os tickets durante a viagem.
Portanto, se você pegou o "last bus" (último ônibus) do dia, não se anime, pensando que já pode jogar fora dos bilhetes. No caso de você estiver no último trecho e ter certeza de que não vai mais precisar do ticket, pode dispensá-lo no próprio ônibus. Todos os veículos são dotados de um "dispenser" para os bilhetes não mais válidos.
Mesmo nos ônibus, os bilhetes devem ser dispensados somente quando os passageiros estiveram descendo. Se você fizer isso logo no embarque, corre o risco de ser pego por um fiscal durante o trajeto de sua última viagem.
Então, seja para onde for que você quiser ir, mantenha o papelzinho com você. Cuide dele como se fosse um anel de diamantes, se não estiver de pagar uma "fine" (multa), é claro. Como diriam os irlandeses, "be on the ball".

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Um pouco de Malta

Deem uma olhadinha no que nós preparamos para vocês. E vem mais por aí, aguardem!


Gozo, A Ilha Irmã

Gozo é uma ilha irmã de Malta. O nome significa "alegria" em castelhano. Ela é a segunda maior ilha do arquipélago maltês (formado por Malta, Gozo e Comino), com uma população de, aproximadamente, 30 mil pessoas.
Separada de Malta por uma extensão de mar de cinco quilômetros, Gozo é "distintamente diferente" de Malta. A ilha é um terço do tamanho de Malta, com economia rural e considerada "mais tranquila" - sem agitação dos turistas. Gozo é tida, ainda, como paraíso. A viagem de acesso por balsa de Malta dura cerca de 25 minutos.
Por mais de dois milênios, Gozo "vivenciou" inúmeras mudanças. Durante toda a Idade Média, corsários, berberes e sarracenos invadiram a ilha. Em 1551, os últimos realizaram "um ataque devastador", fazendo quase toda a população escrava. De acordo com o governo de Malta, a ilha "nunca mais se recuperou disso".
Ela permaneceu nessa condição por séculos, até a chegada de cavaleiros, que transformaram a cidadela medieval. Eles se espalharam para o resto da ilha. Atualmente, os habitantes de Gozo têm sua própria personalidade. Possuem "diferentes estilos de vida", sotaques e dialetos. Os gozitanos, como são conhecidos, esbanjam simpatia e oferecem recepção calorosa chegando a para o que fazem para ajudar um visitante.
Gozo é bem servida por restaurantes, os quais contam com "alimentação boa e variada". Há, ainda, os cafés que oferecem pratos locais, bem como "menus continentais" e pratos das "cozinhas étnicas", como o chinês ou indiano.

Indo às Compras

Pode parecer básico, mas fazer as compras nem sempre é simples. Em Malta, essa tarefa se torna algo surpreendente. Sim, surpreendente positiva ou negativamente. Depende de sua sorte, do espírito "solidário" do maltês e das promoções, claro.
A primeira tarefa dentro dessa "jornada" é encontrar um supermercado, um mercado ou algum lugar que venda comida. Eles existem, são aos montes, mas, nem sempre, identificados como mandam "os padrões brasileiros".
Quem não conseguir localizar nenhum (o Google Maps não consegue localizar se você digitar "supermarket"), pode recorrer aos "caminhões". Há "trucks" que ficam estacionados em determinados pontos. Neles, é possível encontrar de lanches prontos (hamburguer é o comum) a mantimentos e pacotes de visitas.
Um cuidado que se deve tomar é verificar antes o preço. O item que pode custar mais para o intercambista/viajante é a água. Elas são vendidas em garrafas de 33cl (centilitro - medida norte-americana), um litro e dois litros.
Nos "trucks", alguns vendedores chegam a pedir 2,50 euro por uma garrafa de dois litros de água. Caution: no supermercado - pelo menos no que fica em Paceville - o valor de um "pack" com seis garrafas de dois litros, cada, sai por 1,80 euro. O preço, óbvio, depende muito da marca. O exemplo citado é o da "mais baratinha".
O inflacionamento é considerada uma prática comum entre os malteses. Isso só acontece com a venda para estrangeiros, uma vez que os "nativos" pagam o preço real. Malandragem? Talvez, mas isso me lembra um jeitinho de ser. Vá ao Rio de Janeiro e não fale "carioquês", ou a alguma região litorânea do Brasil. Dá no mesmo.
Aproveitando o tema preço, os outros insumos básicos (leia-se, leite, açúcar, sal, arroz - eu não vi feijão) têm preço na média do cobrado na Europa. Pelo menos em Dublin, mas com uma diferença. Eles são um "pouquinho" mais caros aqui. Claro, que isso ocorre porque não há, aqui, as grandes redes: Tesco, Lidl e Aldi.
Se a sua preocupação é bebida, bem, deixe ela de lado. Nos supermercados, as garrafas pequenas (bem pequenas, mesmo), as de 33cl, saem por menos de um euro. A Heineken é comercializada ao preço de 89 centavos. Há outras opções, como Stella Artois, por 1,89 euro, e até mesmo a Guinness, por quase o mesmo valor. Lembrando que esses preços são do dia 9 de abril de 2014, podendo "sofrer alterações sem aviso prévio".

terça-feira, 8 de abril de 2014

De "Busão"


Este post é uma dica. Todo intercambista, viajante estilo mochileiro sabe que rotas alternativas - e mais curtas - são preferíveis. Se elas forem mais baratas, tanto melhor. Então, se você está em Malta, use e abuse dos ônibus.
O transporte público aqui não é lá aquelas coisas, também não é tão ruim. Se você é defensor da mobilidade - não que não deva ser -, esqueça. Se está cansado dos apertos de metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte ou Porto Alegre? Também esqueça. Espera educação na hora do embarque? Um conselho bom é deixar suas expectativas de lado, arrumar um par de moedas e de sapatos e aproveitar.


O sistema de ônibus é bem eficiente se você quer saber as rotas e os horários. Eles não são tão pontuais aqui como em Dublin, na Irlanda. Apesar de usar a mesma mão de direção (inglesa), que a capital da Irlanda, os veículos de Malta não possuem dois andares. Então, o povo tem de se espremer para caber nos ônibus.
Essa situação descrita, claro, depende da rota e do horário que você vai pegar o coletivo. A hora do "rush" é a pior. Há casos em que os motoristas simplesmente passam batido pelos pontos, por não caber mais passageiros.
Mas nem só de parte chata vive o viajante ou intercambista. Existe, também, o lado bom. As tarifas são muito convidativas. O preço inicial é 1,50 euro para o bilhete "all day" (o dia todo). Com ele, você pode pegar quantos ônibus puder num único dia até as 18h. Apesar de Malta ser uma ilha pequena, acredite, esses bilhetes serão uma mão na roda, porque os pontos turísticos ficam distantes mais de uma hora uns dos outros.
Quem não tem paciência para consultar as rotas nos mapas convencionais pode fazer uso do mapa do Google, pelo notebook ou pelo smartphone. É só inserir o ponto de partida, o de destino e esperar que os números dos ônibus sejam indicados. Mas preste atenção para embarcar, a mão é sempre contrária da do Brasil.
Também leve, de preferência, o dinheiro trocado. Alguns motoristas podem não ter moedas para lhe voltar no momento do embarque e você terá de se contentar com um "sorry, I don't have change" (desculpe, eu não tenho troco).

História

A história das ilhas de Malta é rica e variada. Na verdade, os seus 7.000 anos datam de 5.200 anos antes de Cristo, e começam com "a chegada do homem". Datas importantes subsequentes incluem o naufrágio de São Paulo, em 60 AD (Anno Domni - anos depois de Cristo), que marcou a chegada do Cristianismo às ilhas; e o "Grande Cerco" em 1565.
Malta ganhou independência de Grã-Bretanha em 1964, tornando-se uma República em 1974. O país juntou-se à União Europeia no ano de 2004 e oferece, ainda nos dias atuais, muitos locais históricos. De acordo com o governo, há "muitas áreas do patrimônio e da cultura a serem exploradas". Entre as mais conhecidas:

   O Palácio do Grão-Mestre
   A Sagrada Enfermaria
   Catedral de São João
   Palazzo Falson
   O Museu de Belas Artes
   O Museu da Guerra
   St James Cavalier
   O Domo de Mosta
   As Catacumbas de São Paulo e Santa Agatha
   O Hipogeu e Templos de Ghar Dalam

Turistas e locais têm, ainda, como opções visitar locais pré-históricos e que abordem a Segunda Guerra Mundial.

A título de curiosidade, os dados oficiais de Malta:

Capital: Valletta
População: 417.000 mil habitantes (aproximadamente)
Extensão territorial: 316 quilômetros quadrados
Idioma: Maltês e Inglês (ambos são oficiais)
Religião: Católica Romana
Moeda: Euro
Eletricidade: 230 Volts, 50Hz. Tomadas no mesmo estilo do Reino Unido, com três "pinos quadrados"
Código do país: +356
Fuso horário: GMT +1
Tipo de Governo: República
Hino Nacional: L-inuítes Maltês, com letra de Dun Karm Psalia e música de Robert Sammut
Símbolo Nacional: A Cruz de Malta
Prêmio Nacional: Ordem Nacional do Mérito (Ġieħ ir-Repubblika), Midalja għall-Qadi tar-Repubblika

As Ilhas Maltesas

Localizada bem no meio do Mar Mediterrâneo, as Ilhas de Malta são algumas das mais ricas na região. Elas prometem a quem está disposto a explorá-las, cultura diversificada, história dinâmica, atrações ecléticas e contam com povo acolhedor.
Com uma área de apenas 316 quilômetros quadrados, o arquipélago maltês é um dos menores do mundo. No entanto, também é o com maior densidade populacional: possui mais de 417.000 habitantes *. O arquipélago é composto por três ilhas: Malta , Gozo e Comino. No país, há 67 conselhos locais; sendo 53 em Malta e 14 em Gozo.
As ilhas têm localização invejável, ficando entre a África e a Europa. Ficam a 93 quilômetros do sul da Sicília (Itália) e 288 quilômetros ao norte da Líbia.
Malta é a maior das três ilhas é continua sendo o centro cultural, comercial e administrativo da República de Malta. Gozo, a segundo maior ilha, é dedicada mais às atividades ruais. É conhecida por ter campos e espaços abertos. Já Comino passa grande parte do tempo desabitada. Ela é o destino popular para excursionistas.
Os visitantes da ilha são, muitas vezes, atraídos pelo clima mediterrâneo, tipificado pelos verões quentes e pelos invernos suaves. Mas há "muito mais para mantê-los ocupados", garante o governo do país. O site oficial cita como atrações "as expansivas praias que incluem uma vibrante vida noturna e 7.000 anos de história intrigante".

A Caso do Acaso

Estudar, conhecer novos lugares, mudar de vida. Seja qual for o objetivo, a escolha de um lugar para colocar as metas em prática é o primeiro passo para quem deseja "respirar novos ares". Foi mais ou menos assim que eu fui parar em Dublin, na Irlanda (história que conto mais tarde). E, é mais ou menos assim, que eu vim para a Ilha de Malta (foto).


Como todo profissional em busca de novos desafios, resolvi me arriscar. O detalhe é que eu quis ir na contramão dos meus colegas de profissão. Sou jornalista, atuo na área desde 2000, mas formado (e com orgulho) em 2008.
A maioria dos jornalistas aposta nas capitais para obter novas posições - eu sou do interior do Estado de São Paulo. Por um acaso do destino, não descobri, mas fui descoberto! Recebi uma proposta de estágio e cá estou eu.
O processo para a assinatura do contrato foi longo, cansativo e um pouco chato. Acordar durante a madrugada só para fazer entrevista via Skype não é fácil, especialmente se você tem problemas de sono, como eu.
Apresentar currículo, descrever rotina de trabalho, enviar fotos e documentos comprobatórios para, depois, chegar ao país e concluir o processo de "work permit". Precisei fazer tudo isso até comprar as passagens seguro saúde, etc. Entrei em Malta como turista, mas mudei meu visto estando aqui (explico o passo a passo em outro post).
Minha primeira impressão sobre o país: "Wow". Você vai se pegar falando isso o tempo todo se seguir explorando Malta. Isso mesmo, explorando. A ilha é pequena, se a compararmos com extensão territorial com cidades do interior do Brasil, mas gigante no que diz respeito a história, cultura, hábitos europeus e diversidade.

 
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